Nós não nascemos amando, não
nascemos falando, nem com muitas respostas. Porém não podemos perder o ânimo, o
espírito e nossa capacidade de amar. Para aqueles que “vivem” nos bastidores da
vida, lembrem-se o que dizia o antigo sábio “a vida é um sopro, que vale apena
viver!”. Digo isso como reflexão, para que nunca deixemos que o limite tire de
nós a ambição da auto superação. A Casa de Abraão (Sob
minha representação), também comprometida com os
direitos humanos, pode presenciar uma alegria “fora do comum”, nos olhos das
pessoas, que mesmo com suas limitações físicas, caíram em uma aventura
deliciosa; a festa de Carnaval. Ainda que pouco abraçado, o carnaval, não é uma
festa pagã ou palcos de libertinagem (como muitos afirmam) – Muitas famílias
participam deste enredo, pessoas idôneas que sabem manifestar e descontrair de
forma saudável, e assim, observar detalhes, muitas vezes não notado. Diante
disso, temos a certeza que nossas experiências, vem do exemplo de uma história
de superação. Era notório o brilho nos olhos e a alegria estampada no olhar dos
portadores de deficiência física, que mesmo limitados numa cadeira de rodas; o
impossível estava um passo da superação. Cabe uma reflexão; que se é possível
desfrutar da vida de forma saudável, descontraída – onde nossos potenciais sejam
convertidos em uma manifestação de cultura. Talvez se saíssemos dos bastidores,
conseguiremos mudar um dia a imagem do Carnaval, e assim tornaremos
protagonistas de muitos enredos...
Edméa Almeida Couto