15 de fev. de 2013

Uma festa de Carnaval

Nós não nascemos amando, não nascemos falando, nem com muitas respostas. Porém não podemos perder o ânimo, o espírito e nossa capacidade de amar. Para aqueles que “vivem” nos bastidores da vida, lembrem-se o que dizia o antigo sábio “a vida é um sopro, que vale apena viver!”. Digo isso como reflexão, para que nunca deixemos que o limite tire de nós a ambição da auto superação. A Casa de Abraão (Sob minha representação), também comprometida com os direitos humanos, pode presenciar uma alegria “fora do comum”, nos olhos das pessoas, que mesmo com suas limitações físicas, caíram em uma aventura deliciosa; a festa de Carnaval. Ainda que pouco abraçado, o carnaval, não é uma festa pagã ou palcos de libertinagem (como muitos afirmam) – Muitas famílias participam deste enredo, pessoas idôneas que sabem manifestar e descontrair de forma saudável, e assim, observar detalhes, muitas vezes não notado. Diante disso, temos a certeza que nossas experiências, vem do exemplo de uma história de superação. Era notório o brilho nos olhos e a alegria estampada no olhar dos portadores de deficiência física, que mesmo limitados numa cadeira de rodas; o impossível estava um passo da superação. Cabe uma reflexão; que se é possível desfrutar da vida de forma saudável, descontraída – onde nossos potenciais sejam convertidos em uma manifestação de cultura. Talvez se saíssemos dos bastidores, conseguiremos mudar um dia a imagem do Carnaval, e assim tornaremos protagonistas de muitos enredos...
Edméa Almeida Couto